A reunião ordinária da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp), definiu na última semana as três prioridades em investimentos a serem feitos nas estradas da região, que demandam pavimentações emergenciais em suas extensões. Ela vão compor uma lista de prioridades de obras a serem feitas pelo Governo do Estado no futuro.
Em reunião comandada pelo presidente da associação, Dorival Carlos Borga, 11 prefeitos dos 15 municípios associados deliberaram sobre as três obras que mais necessitam de atenção do Executivo estadual, com um amplo debate sobre cada trecho das rodovias que cortam a região de abrangência da Amarp.
Foram elencadas como prioritárias a estrada que liga o município de Caçador a Timbó Grande (40 km), a continuidade nas obras de abertura e pavimentação da SC-451, que liga Frei Rogério a Fraiburgo (18 km), e ainda a continuidade das obras de abertura e pavimentação da SC-465, que liga Maciera até a SC-464, em Arroio Trinta (8 km), juntamente com a continuidade da rodovia entre Salto Veloso e Treze Tílias (12 km).
Durante a reunião foram elencadas ainda outras demandas, que foram enviadas ao governo estadual para análise. Entre elas, a continuidade na construção das duas cabeceiras da ponte sobre o Rio do Peixe, em Rio das Antas, a “Estrada da Paca”, que fica no perímetro urbano de Matos Costa até o município de General Carneiro (17 km) e ainda a elaboração do projeto do trecho que liga Tangará ao município de Monte Carlo, com 35 km de extensão. Da mesma maneira, foi informada a necessidade da elaboração do projeto do trecho que liga Arroio Trinta a Treze Tílias (19 km) e a elaboração do projeto do trecho que liga Iomerê a Pinheiro Preto (8 km).
As demandas foram definidas em consenso com os 11 municípios presentes com seus prefeitos e mais um que enviou representante. O ofício foi remetido ao secretário da Casa Civil, Douglas Borba, que deverá dar o encaminhamento para que os pleitos sejam atendidos. Todos estes investimentos em infraestrutura não integram o já lançado Programa Recuperar, que se destina apenas à manutenção em operações tapa-buracos e roçadas das rodovias e não contemplam a execução de grandes obras de infraestrutura nestes trechos.