Os Prefeitos e prefeita da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp) estiveram reunidos de forma virtual na última sexta-feira, (06) discutindo a migração do sinal analógico para digital nas televisões.
O objetivo da reunião foi o de informar e orientar os municípios da região sobre o programa Digitaliza Brasil do Mistério das Comunicações, instituído para concluir o processo de digitalização dos sinais da televisão analógica terrestre até 31 de dezembro de 2023, data final para desligamento dos sinais analógicos no Brasil.
O evento é oriundo da parceria entre a Amarp e a Associação Seja Digital, e foi prestigiado por grande parte dos prefeitos da nossa região, principalmente aqueles que podem vir a ser atendidos com o programa. Dos municípios que fazem parte da Amarp, sete estão aptos a aderirem ao programa, Arroio Trinta, Salto Veloso, Lebon Régis, Tangará, Rio das Antas, Pinheiro Preto e Matos Costa.
O Ministério das Comunicações fará um cadastramento das prefeituras interessadas em se credenciar ao Programa Digitaliza Brasil, que se destina a fornecer gratuitamente infraestrutura de transmissores de TV digital para uso compartilhado e que será instalado pela EAD (Entidade Administradora da Digitalização) com recursos da sobra da primeira etapa de limpeza da faixa de 700 MHz (aproximadamente R$ 900 milhões).
O total de municípios beneficiados pode chegar a 1.638. A infraestrutura compartilhada a ser instalada pela EAD tem que comportar até 8 canais.
Segundo Cheila Zortéa, Gestora das operações do projeto de migração para TV Digital em Santa Catarina, o primeiro critério para a cidade se candidatar é justamente não ter a oferta de sinal digital de TV. Os equipamentos necessários para a conversão serão disponibilizados pelo Governo Federal em um kit que vai desde antena até equipamentos de conversão que chegam à casa dos R$ 500 mil o investimento federal.
Já os municípios devem arcar com as despesas do terreno aonde será instalado os equipamentos, bem como o custeio de taxas como de energia elétrica, que não devem passar de R$ 2,5 mil.
