Prefeitos da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp), participaram nessa quinta-feira (04) de uma reunião virtual com técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), para conhecer o sistema de regionalização de saúde, implantada pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
O encontro virtual teve como objetivo esclarecer e orientar os municípios sobre a ferramenta de gestão da matriz de riscos no território catarinense, que traz uma classificação por nível de risco e aponta prioridades de atuação nas medidas de combate ao novo Coronavírus.
Segundo técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, na regionalização de medidas, as decisões devem ser baseadas em parâmetros como número de casos e óbitos, taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de transmissibilidade, como também norteadas por critérios técnicos e científicos.
Na reunião, a coordenadora da Comissão Intergestores Regionais de Saúde (CIR), Ivanice Peccin usou da palavra em nome da Amarp, pedindo as autoridades da Secretaria de Estado da Saúde, tenham uma maior atenção nos dados divulgados pelo Estado, uma vez que há disparidade entre o número de casos publicados pela Secretaria de Estado da Saúde e o número real no município, o que causa preocupação e desconforto à população e ao gestor público.
A ferramenta de gestão regionalizada traz quatro dimensões para avaliação de risco potencial regionalizado: isolamento social; investigação, testagem e isolamento de casos; reorganização de fluxos assistenciais; e ampliação de leitos. Cada uma dessas dimensões possui indicador, medida, fonte e parâmetro; este pode ser em nível moderado, alto, grave e gravíssimo.
Para cada parâmetro, o Estado propõe medidas para a sociedade em geral, a gestão pública, o setor privado e a gestão da saúde. Além disso, a ferramenta considera a dinâmica da propagação do vírus, analisando a mobilidade natural das pessoas.